terça-feira, 28 de junho de 2011



Minha casa desabou numa tempestade vinda de meus olhos,
e descendo face abaixo em metralhas se fez.
Preciso de um lugar para me abrigar,
preciso de conforto enquanto esta tempestade não passa.
Quando o sol raiar construirei uma casa para mim 
e espero que apareça um lindo arco-íris que seja capaz de 
amenizar esta dor que sinto.

                                                                                         Emilly Júlien

terça-feira, 7 de junho de 2011

Calma...

Tentei me inspirar de várias formas para escrever agora,
mas escutar música e ler poemas não adiantou.
Busquei um influxo que não veio,
me encontrei perturbada,
confusa,
confundida,
embaraçada,
atrapalhada,
transtornada,
decepcionada...
Quando em meio a todo embaralhado você me disse:
 -Calma...era tudo que eu precisava!
Você me acalma,e agora tudo começa a fazer sentido.
É só lembrar de você que tudo flui,
flui exageradamente,estonteante e infinitamente!
Lembro das nossas risadas,cada uma tem uma historia.
E dos abraços,cada um tem um significado.
Lembro das palavras,muitas vezes atrapalhadas,e essa é toda a graça...
Lembro das vezes que você ficou me olhando sem falar nada,sem motivos...
Lembro principalmente das vezes em que eu estive triste,
precisando de um conforto,
e você me deu um abraço protetor dizendo:
 -Calma...Calma...
Eu esperava várias palavras de amparo,
talvez um dircurso sobre o que eu deveria fazer,
como eu deveria agir,
e tudo que você me dizia era "Calma".
E imediatamente eu ficava calminha,calminha...
Não tem preço o bem que você me faz,
o agasalho que é ter você por perto,não mesmo!
Você sabe exatamente como agir comigo,e eu quero isto cada vez mais.

Emilly Júlien